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Plano de cargos e salários: exigência dos trabalhadores

Multifuncionalidade, desvios de função, sobrecarga de trabalho, falta de pessoal, transferências bruscas e impostas, dificuldades na convivência entre trabalhadores de regimes jurídicos diferenciados, uma guerra entre as instituições criando mais dificuldades operacionais aos trabalhadores. Este é, por enquanto, o saldo da criação do SIEFLOR, e da tal gestão compartilhada das Unidades de Conservação. Uma situação insustentável que tem exigido dos trabalhadores extrema aplicação. Em contrapartida, o que se tem é a total falta de perspectiva e reconhecimento profissional, salários arrochados e a sistemática negação de aumento real e de benefícios, a falta de uma política de recursos humanos que valorize o trabalhador e seu trabalho, um Plano de Cargos e Salários aprovado e não implantado, imposições e limitações que criam barreiras às negociações, a falta de Concurso Público que eleve o quadro funcional à necessidade real, o aumento da terceirização e a conseqüente precarização das relações trabalhistas, a tentativa frenética do aumento dos cargos de confiança e a falta de priorização do trabalhador com o descaso às suas reivindicações. Esta situação está a cada dia mais insustentável, nenhuma Unidade de Conservação ou projeto ambiental evoluem sozinhos, são necessários trabalhadores para desenvolvê-los, estes mesmos trabalhadores que estão relegados a um segundo plano. Ajustes paliativos sanam casos de forma isolada em detrimento de uma resolução coletiva. A implantação do Plano de Cargos e Salários deixou de ser uma reivindicação e é, hoje, uma exigência do conjunto dos trabalhadores da Fundação Florestal que sabem que somente através de sua aplicação será possível minimizar as diferenças funcionais e salariais existentes. O que o Sintaema e os trabalhadores esperam da direção da Fundação é o comprometimento efetivo com a implantação do Plano, refletido em ações junto aos órgãos estaduais, ou seja, é uma necessidade tão premente que está se tornado fator determinante para o sucesso ou fracasso do SIEFLOR e da solidificação da Fundação dentro do sistema de meio ambiente. Além de algumas fundações estaduais possuírem Plano de Cargos, a Comissão de Políticas Salariais acaba de aprovar o Plano da Cetesb, que como a Fundação, também é do sistema, portanto, não há motivos para que os companheiros da Fundação fiquem de fora.