Depois dos protestos, Sabesp parou com as demissões, mas devido ao clima de insegurança que ainda permanece, e pela readmissão dos companheiros que foram desligados, os trabalhadores aprovaram e realizaram ato em frente à Sede da empresa, em Pinheiros, no último dia 12. Diante da manifestação, presidente da Sabesp recebeu trabalhadores, mas já avisou que não vai reverter demissões. O Sintaema vai se reunir com os trabalhadores demitidos. Para protestar contra as demissões arbitrárias promovidas pela Sabesp e pela readmissão imediata dos trabalhadores o Sintaema realizou um grande ato em frente à Sede da empresa, no dia 12 de fevereiro, com ampla participação dos companheiros do Complexo Costa Carvalho, delegados e ativistas. O recado dado ao presidente Gesner foi o de que os trabalhadores não estão para brincadeira e o Sintaema não vai engolir goela abaixo essa onda de demissões, deixando claro: se demitir, vai paralisar. O presidente da empresa falou aos trabalhadores, e recebeu uma comissão para debater o assunto. Mesmo depois que o presidente falou e entrou na empresa, os trabalhadores permaneceram no ato. Durante a reunião, o Sintaema expôs sua preocupação com os companheiros demitidos, visto que muitos estão em tratamento médico e alguns a pouco tempo para adquirir a aposentadoria, entre outros casos. Diante das reivindicações, o presidente da Sabesp se comprometeu a reavaliar as demissões e dar uma resposta, o que já ocorreu na última sexta-feira: a empresa não vai reverter as demissões. Frente a essa atitude irredutível, o Sintaema vai convocar uma reunião com os trabalhadores demitidos e tomar providências cabíveis. Ainda a pedido do Sintaema, a Comissão de Relações do Trabalho da Alesp já enviou um requerimento de informações para que o presidente da Sabesp explique as demissões da Sabesp na Assembléia Legislativa de São Paulo. Manter a unidade de classe é fundamental para superar a onda neoliberal O ato foi uma deliberação da assembléia do último dia 12, quando os trabalhadores aprovaram também a manutenção do estado de assembléia permanente e a formação de uma comissão para discutir uma possível ajuda de custo aos companheiros demitidos. Vale ressaltar que a união dos trabalhadores é essencial para lutarmos contra mais este ataque do governo Serra, é preciso que todos mantenham a mobilização e o espírito combativo.