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Inércia ou má vontade?

 O Sintaema entregou a pauta de reivindicações dos companheiros da Fundação Florestal à direção da empresa.

Devido ao imbróglio da Constituição de 88, os trabalhadores de Fundações públicas ora saõ tratados como servidores públicos, ora como celetistas. Isto reforça a má vontade em negociar um aumento real com repasse aos benefícios e demais conquistas.

Vale lembrar que a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que trata, entre outros, dos procedimentos para definir as condições de emprego no serviço público, está sendo discutida pelo Ministério Público do Trabalho. A regulamentação desta convenção pode reverter o caso dos trabalhadores da Fundação. Esta bandeira tem sido erguida pela CTB e demais centrais. Será um importante passo no sentido de mudar o cenário tão difícil dos companheiros e companheiras da Fundação.

Na audiência pública do dia 6 de maio, na ALESP, foram denunciadas as condições de trabalho desfavoráveis para com os trabalhadores da Fundação Florestal, desde o projeto de privatização de parques estaduais, o reajuste pífio do ano passado e o valor irrisório da cesta básica, entre tantas outras necessidades.

Houve denúncias também das condições desfavoráveis na Cetesb, Metrô, Sabesp e Eletricitários.

No último dia 21, houve um ato de protesto na porta da Secretaria da Fazenda (Codec), com as categorias com campanha salarial unificada, Sintaema, Metroviários, Eletricitários, ferroviários com ativistas e representantes das entidades sindicais.

Neste ato protestamos contra a política nefasta imposta aos trabalhadores sob a esfera do governo do Estado de São Paulo.