Este é o título de matéria do jornal Folha de São Paulo de ontem (21), que mostra mais um retrocesso pretendido pelo governo Bolsonaro.
Esta verba, de suma importância no combate ao trabalho escravo jamais caiu a um nível tão baixo em toda sua história, segundo a reportagem.
Apenas R$ 26 milhões foram previstos para inspeções de segurança e saúde no trabalho, bem como obrigações trabalhistas, sendo que o montante para as despesas do governo para 2020 chegam a R$ 1,4 trilhão.
É a reforma trabalhista estendida até os dias de hoje, e cada vez mais ferrenha.
Na avaliação do procurador do Trabalho Márcio Amazonas, em entrevista à Folha, é que a consequência disso é que o Estado não estará presente nos lugares em que deveria estar.
“Quem já passou por cidades do interior sabe que a fragilidade dessa população é maior, porque não tem auditor do trabalho nessas cidades, não tem núcleo móvel de trabalho escravo. Esses lugares vão virar terra de ninguém.”, disse o procurador.
Por outro lado as centrais sindicais, que têm um importante papel junto à base no sentido de fiscalizar e denunciar irregularidades estão com sua atuação limitada por causa do fim da contribuição sindical.
Ou seja, este governo é um verdadeiro retrocesso para a classe trabalhadora e cada vez mais afrouxa para os empregadores enquanto piora a vida do trabalhador.
Conforme a matéria da Folha, o Ministério Público do Trabalho já criou um grupo para analisar o programa do governo, em reação a esta medida.
A luta continua!