O governo popular e democrático de Honduras, representado pelo presidente Manuel Zelaya, sofreu intempestivo golpe de Estado nem 28 de junho, provocando protestos em vários países do mundo de diferentes ideologias. Zelaya promoveu o ingresso de Honduras na ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) e convocou consulta popular sobre uma nova Constituição, contrariando interesses de forças elitistas. Diferentemente do que ocorreu no passado, o golpe em Honduras foi rechaçado pela OEA, inclusive pelo governo norte-americano e pela União Européia, o que sinaliza a consolidação cada vez maior da democracia, por isso o repúdio coletivo ao golpe, que não deve ser visto como um caso isolado, visto que a Venezuela e a Bolívia também sofreram tentativas golpistas, além da provocação na fronteira do Equador, em 2008. O Sintaema e a CTB rechaçam o golpe e se solidarizam com o presidente eleito democraticamente, bem como apóiam de forma irrestrita o seu retorno ao governo de Honduras e a punição dos responsáveis.