Movimentos Sindical, popular e estudantil se preparam para a jornada de lutas No dia 23 de maio, diversos movimentos sociais, entre sindicatos, associações, movimentos populares e estudantis realizarão uma grande jornada de lutas no país em defesa dos direitos sociais dos trabalhadores do campo e da cidade. Convocamos toda a sociedade para esta grande manifestação contra a política econômica que privilegia a especulação financeira em detrimento da produção, que gera superávit primário usado para pagar juros aos grande bancos, enquanto o país carece de escolas, hospitais e moradias dignas ao povo. Vamos às ruas exigir que não se retire nenhum direito dos trabalhadores, direitos consagrados, conquistados com muita luta. Manifestaremos nossa opinião contrária à Emenda 3, que precariza as relações trabalhistas ainda mais, regularizando a figura de pessoa jurídica, onde cada trabalhador vira uma empresa, e tem que custear suas próprias férias, 13º salário, e aposentadoria, entre outros, e sem direito de adoecer, porque se isso acontecer, ele não estará honrando seu contrato! Dentro deste contexto, a Emenda ainda incentiva a concorrência selvagem entre os trabalhadores, onde a lei do mais forte é a que vale! E o auditor do trabalho, com a emenda 3, fica impedido de fiscalizar este tipo de relação nos locais de trabalho. É inaceitável! Manifestaremos contra a retirada de direitos trabalhistas, contra a reforma previdenciária apresentada, visto que é inadmissível retirar conquistas históricas, como o direito de greve. Lutaremos para libertar nosso país do domínio imperialista, que nos impõe o agronegócio, destrói a natureza e compromete a soberania de nosso povo, usando nossas terras para atender a demanda de multinacionais. Estamos nas ruas por: • Reforma Agrária. • Emprego para todos, redução da jornada de trabalho sem redução de salários. • Em defesa do direito irrestrito de greve, contra a criminalização dos movimentos sociais. • Em defesa do serviço público: educação e saúde pública, gratuita e de qualidade para todos. • Direito de moradia digna para todos. • Em defesa do meio ambiente, contra a destruição da Amazônia. • Valorização do salário mínimo e das aposentadorias. • Contra a autonomia do Banco Central. • Contra todas as formas de discriminação e opressão racial, homofóbica e sexista. • Pela anulação do leilão da privatização da Vale do Rio Doce. • Energia com tarifa social. • Pela democratização dos meios de comunicação. • Em defesa dos lutadores e lutadoras do movimento sindical e popular, pela reintegração imediata de todos dirigente sindicais, a exemplo dos companheiros do Metrô de São Paulo, e pela imediata libertação dos presos políticos. A partir das 10 horas, em frente à FIESP