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Depois de movimento exemplar, estado de greve é mantido

Após um longo período de negociações truncadas, os trabalhadores da Fundação Florestal aprovaram greve e foram para o enfrentamento, paralisando as atividades por quase quatro dias.

Seguindo a determinação do TRT, na audiência do dia 23, os companheiros e companheiras da Fundação suspenderam no dia 24 a greve iniciada no dia 20.

A direção da Fundação reiterou sua posição de aceitar o reajuste salarial de 6,17% com repasse aos benefícios, porém depende dos órgãos do Governo (Codec), inclusive as melhorias na cesta básica para atingir o mesmo valor da cesta dos trabalhadores da Cetesb.

O TRT deu um prazo de 40 dias para o encerramento das negociações.

Foi um período de muitas lutas, com protestos-pipoca, greve, audiência no TRT e até mesmo com o Secretário de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, Carlos Ortiz, que está apoiando a causa (ver matéria “Trabalho em pauta”).

O próximo passo será uma audiência com o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas. A reivindicação enviada à Comissão de Políticas Salariais corre sob o processo 12091531067/2012.

Vamos cobrar!

Mesmo diante da truculência, trabalhadores foram
em frente!

Os trabalhadores da Fundação estão de parabéns pela mobilização e garra com as quais conduziram o movimento. Mesmo diante do descaso e da truculência da direção, desrespeitando o pleito com atitudes desnecessárias, enviando várias viaturas da polícia e empurrando sindicalistas na porta da Fundação, os trabalhadores não se intimidaram e mostraram o espírito combativo. O Sintaema publicou em sua página na Internet uma moção de repúdio aprovada na assembleia do dia 24 de julho.

Vamos continuar lutando, lembrando que foi aprovado o estado de greve, e caso a proposta não se concretize dentro do prazo de 40 dias, vamos ao enfrentamento novamente! Juntos na luta!


Desrespeito à greve


Intervales


Reunião com o secretário de Emprego


Audiência no TRT


Sintaema protestou em frente à Secretaria de Meio Ambiente