Conforme informamos na última edição deste jornal, tanto o secretário de meio ambiente Bruno Covas como o presidente da CETESB, Otávio Okano prometeram ao Sintaema que a Era das demissões injustificadas havia terminado com o fim da gestão de Fernando Rei. Porém, durante a assembleia de aprovação da pauta, em Sorocaba, na semana passada, o Sintaema foi surpreendido com a notícia de uma demissão que causou perplexidade em todos na empresa, pois se trata de uma pessoa que tem se dedicado muito ao sistema, principalmente no que se refere à chamada agenda verde. O trabalhador em questão ministrava cursos, entre outras atividades, tendo em vista seu vasto conhecimento nessa área. Além disso, esse trabalhador deixou de ser Ad Nutum (que pode ser contratado sem concurso e dispensado do serviço a qualquer momento e sem justificativas) após prestar o concurso público e passou a ser um funcionário de carreira. Quando questionamos ao presidente da CETESB sobre essa demissão, ele foi evasivo e não deu uma justificativa factível, apenas conjecturas em relação ao trabalhador ter cometido alguma irregularidade. Não há nenhum processo contra esse trabalhador, sendo assim uma pessoa não pode ser demitida porque alguém acha que ela cometeu alguma irregularidade ou por pressões externas. A demissão só pode ocorrer se de fato, após uma investigação, se chegue à conclusão que houve falha do trabalhador. Por essa razão é que na última reunião do Consema o Sintaema solicitou tanto aos Conselheiros como ao Secretário empenho para que esta demissão seja revertida. Essa solicitação será encaminhada através de ofício do Consema ao presidente da CETESB e ao Secretário de Meio Ambiente. O Sintaema espera que o bom senso prevaleça e que se reverta essa demissão, para que os trabalhadores acreditem na palavra dada pelo presidente da Companhia e para que todos possam desenvolver suas atividades em paz, sem a ameaça de demissões. Se isso não acontecer, a diretoria inicia seu mandato de uma forma ruim, gerando desestímulo e dando continuidade ao clima de medo e insegurança iniciado na gestão passada.