“O anúncio não causa surpresa, afinal a lógica agora é da iniciativa privada, do lucro e não do bem-estar da população e o bem comum”, posiciona a direção do Sintaema, ao comentar a declaração da direção da Sabesp, privatizada em julho de deste ano.
Com o anúncio, a empresa sacramenta o rompimento de contratos que previam descontos em hospitais, shoppings e museus. Algumas empresas antecipam impacto de até 200% na conta de água e estudam procurar a Justiça. “A conta é clara e quem paga é povo que mais precisa. Afinal, o fim dessas parcerias vão refletir em preços e excluir milhares”, indica o Sintaema.
Em entrevista à imprensam o intitulado novo “ceo” da Sabesp, Carlos Piani, informou que a empresa deu “anúncio de rescisão para 555 contratos. A Sabesp não é mais pública, então ela não pode fazer isso [política pública]”, afirma.
A decisão faz parte do projeto de “fechar o gap regulatório”, como vem sendo chamado pela nova diretoria. “O nosso objetivo é tentar fechar isso. Com esses gaps, o retorno que a Sabesp tem é menor do que o retorno que o regulador concede.”
Parlamentares e lideranças políticas criticam o anúncio: