Hoje, 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação e de Luta pela Soberania Alimentar e será marcado pela por uma Ação Internacional dos Povos e Contra as Corporações Transnacionais.
A jornada internacional visa lembrar quem realmente produz os alimentos que chegam às nossas mesas, e de lutar por mais investimentos na agricultura camponesa e popular, pelo direito à alimentação saudável, em quantidade suficiente e de acordo com nossas culturas alimentares.
Todos os dias, o mundo acorda com notícias de degradação ambiental cada vez pior em várias regiões, enquanto as elites corporativas continuam a lucrar com as crises que criaram. Para piorar, a guerra e a ocupação militar continuam a destruir a biodiversidade e a Soberania Alimentar, enquanto espalham o terror e ceifam vidas em várias regiões como na Palestina.
O aquecimento global, impulsionado principalmente pelo agronegócio, extrativismo e mineração, agrava essas crises e coloca em risco o direito dos nossos povos à alimentação. Mais de dois bilhões de pessoas — quase um terço da população mundial — lutam para ter acesso regular a alimentos adequados e a água potável.
A fome e a grave insegurança alimentar afetam agora 864 milhões de pessoas , especialmente crianças e mulheres. A desnutrição é uma realidade para muitos, e mais países estão relatando seu aumento.
Ainda que, sob a gestão Lula, a insegurança alimentar severa tenha caído 85% no Brasil, ou seja, 14,7 milhões saíram dessa condição [dados de 2023 da ONU], o país ainda possui 2,5 milhões em situação de insegurança alimentar severa.
Por tudo isso, o Sintaema se soma a todos e todas quem reafirmam sua luta neste 16 outubro e reforçamos a convocatória para que o conjunto do movimento sindical, movimentos sociais e coletivos a se mobilizarem juntos em defesa da vida, da alimentação saudável e soberana para o povo e dos direitos de milhões de camponeses.
Sintaema, juntos pela soberania alimentar!
