A Eletrobras, vendida a preço de banana pela gestão do presidente Jair Bolsonaro e modelo usado por Tarcísio de Freitas para privatizar a Sabesp, emitiu comunicado de abertura do processo de demissão de Ikaro Chaves, Engenheiro Eletricista da Eletronorte e Diretor da AESEL (Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras), que se posicionou contra a privatização da empresa e denunciou o processo criminoso que entregou de bandeja a Eletrobras.
O comunicado foi publicado pela holding, no dia 14 de julho. “Eles não alegam nenhuma falha em relação às minhas atividades profissionais. Não acharam nada que pudessem ensejar uma punição. Estão forçando a barra. A verdade é que estou sendo acusado de crimes de opinião, por ter manifestado a minha contrariedade com a privatização, e de me manifestar claramente que a privatização foi um crime contra o país”, declarou o sindicalista.
Vale lembrar que, por ser sindicalista, a lei garante a estabilidade no emprego até abril de 2024. De modo que para ser desligado da empresa só por justa causa. “Uma clara arbitrariedade, uma escandalosa prática antissindical”, destacou a direção do Sintaema ao se solidarizar com o companheiro Ikaro Chaves.
Para o Sintaema, “a postura da direção da Eletrobras é antidemocrática e traz para os dias atuais a receita violenta dos tempos sombrios do autoritarismo e da truculência. Nosso Sindicato está junto com o companheiro. Força Ikaro”.
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