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Sintaema, CTB e FSM reafirmam luta classista no Brasil e na América Latina

O Sintaema recebeu nesta segunda-feira (31) a Plenária Intersindical com Organizações Filiadas e Amigas da Federação Sindical Mundial (FSM). A atividade foi organizada pela FSM, CTB nacional e contou com o apoio do Sintaema. Na pauta, a luta dos trabalhadores (as) no mundo e na América Latina.

José Faggian, presidente do Sintaema, fez a saudação de abertura afirmando que a principal tarefa da entidade e dos trabalhadores (as) do saneamento no Brasil é contra a privatização da água e do saneamento. “O direito à água e ao saneamento é um direito humano. Qualquer pessoa deve ter esse direito independente se pode pagar ou não por ele”, afirmou.

O presidente do Sintaema saudou a visita do secretário secretário-geral da Federação Sindical Mundial (FSM), do Chipre, Pambys Kiritsis, e do dirigente da Central dos Trabalhadores de Cuba/FSM (Cuba), Ernesto Freire. Pambys encerrou no Brasil um giro realizado pela América Latina que passou por Cuba, México e Peru.

Luta classista

Na opinião de Pambys, o momento é de organização dos trabalhadores (as) e reafirmou o papel da FSM e das entidades filiadas. “O que mais nos orgulha é que a reação a essa conjuntura de retirada de direitos vem dos sindicatos que são filiados a FSM”, destacou.

Segundo Pambys, a única estratégia que existe para a atuação sindical é a luta classista. “Unidos e organizados em nossos sindicatos é que estaremos livres da exploração. Esta é nossa última reunião na América Latina. Voltamos mais otimistas do que chegamos”, concluiu.

Ernesto Freire reforçou a importância da unidade das centrais e da importância do movimento sindical brasileiro na luta anticapitalista e classista. De acordo com Freire, o movimento sindical não pode estar subdivido por siglas. “A força do movimento sindical classista do Brasil pode contribuir muito para o que se quer alcançar no cone sul”, reforçou.

Mazelas neoliberais

O presidente da CTB nacional Adilson Araújo alertou para o desserviço de forças políticas no continente que seguem praticando, em tempos de crise, um sindicalismo classificado por ele como domesticado. “Precisamos nos comprometer com a criação de um escritório da FSM no Brasil que seria liderado pelas forças políticas que gravitam em torno de um projeto sindical que confronta as teses do liberalismo”, completou Adilson.

Renê Vicente, presidente da CTB São Paulo, afirmou que as ruas tem mostrado qual é o projeto do neoliberalismo. “É possível ver nas ruas de São Paulo a expressão da pobreza. Dezenas de moradores de rua na cidade mais rica da América Latina”, disse. Segundo Renê, a mudança desse cenário começa no movimento sindical e na luta classista forte simbolizada na FSM. “Para que possamos nos fortalecer ideologicamente e fazermos o embate nos rumos da transformação”.

Edson Carneiro Indio, secretário geral da Intersindical lembrou que o movimento sindical brasileiro impôs uma derrota ao fascismo e o momento é de recuperar direitos. “Sem dúvida a participação do movimento sindical é muito importante pra enterrar de vez a extrema-direita e fortalecer a luta contra o neoliberalismo no Brasil. A FSM é um instrumento muito importante pra reunir os classistas em todo mundo e fortalecer a luta dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Confira os participantes da plenária com FSM, CTB e centrais e entidades parceiras

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