A direção do Sintaema esteve presente nesta segunda-feira (19) na Alesp em audiência pública contra as privatizações da Sabesp, Metrô, CPTM e também em protesto contra as demissões dos trabalhadores metroviários resultado de retaliação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Expressamos toda a solidariedade aos trabalhadores demitidos do Metrô e da CPTM que têm sofrido perseguições. Na Sabesp, a gente teve dias descontados, algumas advertências e perseguições. Isso demonstra qual o tratamento que o governo do estado dispensa aos trabalhadores”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian.
De acordo com o dirigente, a maneira como o PL que autoriza a venda da Sabesp foi aprovado na Alesp é a forma mais elaborada e clara de como Tarcísio trata os trabalhadores: “À base de bomba e gás lacrimogêneo”.
Para Faggian, a luta de classes está explicita no projeto político do governador Tarcísio que representa as classes dominantes. “Em troca de trazer riscos à saúde da população e deixar a classe trabalhadora sem transporte público de qualidade, ele quer privilegiar meia dúzia pra que obtenham mais lucro. É a forma mais agressiva da luta de classes que tira serviços essenciais da população e coloca a saúde do povo em risco à serviço do lucro”.
O presidente do Sintaema afirmou que o momento é de reafirmar o compromisso de unidade das categorias. “A nossa luta não é só corporativa pelos nossos empregos, mas é uma luta pelo direito do povo de São Paulo ter um transporte de qualidade, saneamento, educação e uma vida melhor”, completou Faggian.
A luta dos trabalhadores (as) do saneamento se fortalece nos legislativos municipais para que os parlamentares rechacem a privatização da Sabesp. “No nosso entendimento precisa do aval das câmaras municipais para que o saneamento seja aprovado. Não é possível que o prefeito, de maneira unilateral, seja responsável por essa decisão”, afirmou Faggian.
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