O Sintaema recebeu a informação de que trabalhadores da empresa GPMRV Serviços, que presta serviços terceirizados para a Superintendência da Sabesp de Presidente Prudente, foram desligados sem receber os devidos pagamentos trabalhistas.
Em 2018 a empresa alterou a razão social GPMRV para Grupo Kapaz e migrou todos os trabalhadores sem que fossem rescindidos os contratos com a anterior.
Ocorre que esses trabalhadores foram surpreendidos no último dia 7 quando o pagamento de outubro não foi depositado, e entraram em contato com a empresa que informou que no dia 11 de novembro seria regularizado o pagamento, o que não aconteceu.
A empresa apenas enviou uma mensagem aos trabalhadores dizendo que está com dificuldades financeiras e não tem condições de acertar o salário e a rescisão, que vai pedir falência e que irá acionar a Sabesp para que a mesma pague o seguro garantia à empresa e assim poder acertar os valores com os trabalhadores. O FGTS deste contrato também não vem sendo depositado desde o mês de abril deste ano.
O Sintaema, que é contra a terceirização dos serviços, está indignado com tal acontecimento porque é injusto com os trabalhadores dessas empresas.
Esses são os efeitos maléficos percebidos agora pela aplicação da Lei de Terceirização imposta pelos atuais governos, na impossibilidade de uma solução direta com a empreiteira, a Sabesp deve ser responsabilizado e assumir os passivos em questão.
O Sintaema, apesar de não ser representante dos trabalhadores das terceirizadas é solidário a esses companheiros que são pais de família, têm suas obrigações financeiras vencendo e ficaram sem receber pelo trabalho, inclusive que já foi realizado, sem perspectiva de solução próxima futura.