O Sintaema participou nesta sexta (14) de mais uma reunião com a Sabesp para discutir o balanço de cumprimento das metas do PPR 2025, que será pago em 2026, e as próximas etapas do Novo Plano de Carreira.
Mais uma vez, o sindicato atuou com firmeza para barrar violações, denunciar problemas estruturais e garantir que nenhum direito da categoria seja atropelado.
“Nossa posição permanece inalterada: acompanhamento permanente da pauta, defesa intransigente da categoria e enfrentamento a qualquer ataque”, reafirma a direção.
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PPR 2025
A Sabesp apresentou o panorama atualizado das metas do PPR e informou que apenas um indicador não deve ser cumprido: o IRFA – Índice de Reclamações por Falta de Água.
“Para nós a informação não é novidade. A gestão privada, de olho no lucro, carregou a mão em ações que impactam diretamente na vida da população, como é o caso da gestão noturna”, frisa a direação do Sindicato.
A própria empresa reconhece que a explosão das ocorrências e o Sindicato lembrou que todas essas ocorrências tem relação direta com falhas operacionais e estratégias de gestão que precisam ser revistas.
Mesmo com esses problemas, a previsão apresentada é de que o PPR a ser pago em 2026 deve superar a marca dos 100%.
O Sintaema questionou duramente a Sabesp sobre:
- Aumento das faltas d’água e a ausência de soluções robustas;
- Os impactos da gestão noturna, que tem deixado bairros até 16 horas sem abastecimento;
- A necessidade de ajustar metas à realidade da crise climática e à centralidade da água como direito e não como ativo econômico;
- O papel e a responsabilidade das empreiteiras, cuja má execução tem prejudicado indicadores e a qualidade do serviço.
O sindicato reforçou que continuará fiscalizando a prestação de serviços, cobrando soluções imediatas e defendendo o direito da população e dos trabalhadores.
PPR 2025Sind- Resultados até set25Novo Plano de Carreira: falta de diálogo e processo de enquadramento tratado como “caixinha de surpresa”
A Sabesp informou que todos os trabalhadores e trabalhadoras foram avaliados no processo de enquadramento do De-Para. Segundo o que foi apresentado, houve cerca de 2 mil casos em que o enquadramento não foi automático — envolvendo trabalhadores que foram direcionados para cargos superiores ou funções específicas relacionadas à atividade desempenhada.
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De acordo com a empresa, 90% desses casos já foram concluídos e 10% ainda estão em análise.
Após a exposição, o Sintaema questionou de forma contundente a falta de diálogo com a categoria em um processo que altera profundamente a vida funcional de milhares de pessoas. “O sindicato percorreu diversas áreas, conversou com equipes e constatou que essas informações não foram debatidas previamente com os trabalhadores, tampouco houve espaço para participação ou questionamentos”, enfatizou a direção.
O Sindicato ainda criticou: “A partir de 17 de novembro, cada trabalhador vai abrir o sistema para descobrir onde foi enquadrado. É inadmissível que um processo dessa magnitude seja conduzido como uma verdadeira ‘caixinha de surpresa’. Não houve envolvimento dos trabalhadores em nenhuma etapa. A postura da empresa foi totalmente vertical, gerencial, de cima para baixo”.
O Sintaema seguirá cobrando transparência, revisão de equívocos e garantia de que nenhum trabalhador ou trabalhadora será prejudicado nesse processo.
Adicionais e desvio de função
Com base na experiência de luta e nas distorções que o Sintaema acompanha na base, o sindicato cobrou:
- Garantia de insalubridade e periculosidade para quem permanece em funções com exposição a risco — a empresa assegurou que não haverá perdas;
- Solução para casos de desvio de função — a Sabesp afirmou que analisará e corrigirá casos listados pelo sindicato.
O Sintaema destacaou que seguirá acompanhando cada situação individualmente.
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Sintaema segue firme e vigilante
O Sintaema continuará atuando de forma incansável para garantir transparência, corrigir injustiças, proteger direitos e impedir retrocessos.
Nosso compromisso é com cada trabalhador e trabalhadora da Sabesp, e nenhuma mudança passará sem a fiscalização, a luta e a resistência do sindicato.
