Para tratar de um assunto que vem preocupando os trabalhadores das ETA’s na Sabesp, uma “revisão de processos” de quem recebe adicional periculosidade o Sintaema se reuniu em sua Sede com trabalhadores de cada ETA para expor a situação e tomar providências.
O que vem ocorrendo é que a Sabesp alega que não quer cortar o adicional de periculosidade, mas está fazendo uma revisão, inclusive alguns trabalhadores já tiveram o corte do adicional de uma maneira truculenta e antidemocrática.
Isto é inadmissível, já que existe em acordo coletivo assinado pela presidência da Sabesp para o pagamento desses adicionais, com base no GHE, e o Sintaema não vai permitir que trabalhadores expostos a riscos pertinentes das funções executadas tenham corte do adicional.
Os trabalhadores correm riscos, a Sabesp não pode simplesmente querer rever um estudo que foi aprovado e acordado, os companheiros são expostos a riscos elétricos, químicos e de afogamento, inclusive nos sistemas isolados.
O sindicato ainda alertou aos trabalhadores que façam relatórios de suas atividades diárias anotando no livro de ocorrências nas operações das ETA’s e notifique as CIPAS para que possam participar desta discussão mostrando mapas de risco e cobrando treinamentos específicos da cada área. Por exemplo: é correto colocar cadeado em equipamentos dos quais os trabalhadores precisam ter acesso? Existe risco?
Ou seja, tudo isso precisa ser analisado em conjunto com trabalhadores, CIPA e brigada de incêndio.
Frente a este problema, que já foi relatado na edição anterior do Jornal do Sintaema, o sindicato vai enviar uma lista com os nomes dos trabalhadores que tiveram seu adicional cortado e daqueles que têm direito e que até o momento não estão recebendo, depois solicitar uma reunião em caráter de urgência com a CR para discutir esta questão.
Se ocorrerem mais cortes de adicional o Sintaema vai paralisar as unidades, não aceitaremos esta situação.