Não é de hoje que os trabalhadores da ETA Rio Grande vêm se queixando da falta de segurança na Estação porque são constantes os casos de roubo e invasões.
Recentemente foi trocada a empresa de segurança responsável pela vigilância da ETA, e os trabalhadores reclamam há tempos que o atual quadro não é suficiente para a segurança local já que tem dois vigilantes durante o dia e apenas um vigilante durante a noite, sendo que esse último acaba deixando a portaria sozinha para fazer a ronda.
Em reunião na manhã de ontem (28) com o Sintaema, os trabalhadores colocaram a importância de ter três seguranças no turno, sendo um na portaria, um responsável pela ronda e outro fixo em uma guarita próxima ao fundo da ETA, bem como o aprimoramento do sistema de monitoramento compartilhado com a portaria.
A ETA Rio Grande fica em uma região cercada de mata atlântica e uma comunidade com histórico de invasões, o que deixa os trabalhadores inseguros e apreensivos.
Além do problema da insegurança a ETA vem passando por obras há mais de um ano, o que aumenta a circulação de pessoas em seu interior e onde tem sido constante o sumiço de ferramentas na oficina de manutenção, o que vem sendo registrado em boletins de ocorrência.
Soma-se a isso a falta de comunicação interna de quais locais estão em reforma, ou seja, um cronograma de início, meio e fim em determinadas áreas que afetam o deslocamento e o ambiente de operação da ETA. Com tudo isso essas obras têm trazido muito desconforto aos trabalhadores.
Ao reclamar sobre os problemas da área junto à gerência local, os trabalhadores foram orientados a ficarem no laboratório durante a noite, saindo o mínimo possível, porém, esses trabalhadores precisam acompanhar o andamento do sistema de tratamento de água, portanto essa não é uma solução viável.
Diante desses fatos o Sintaema agendará uma reunião junto à gerência e com a participação dos trabalhadores e trabalhadoras para buscar uma solução o quanto antes.
Companheiros da ETA Rio Grande, estamos juntos nesta luta!