A pedido dos líderes dos partidos de oposição, PCdoB, PT, Psol, PSB, PDT e Rede, a Proposta de Renda Básica Emergencial de um salário mínimo para os brasileiros mais vulneráveis durante a pandemia do coronavírus está na pauta de votação de hoje da Câmara Federal.
O projeto prevê a renda emergencial para famílias que recebem, por pessoa, de meio até três salários mínimos, e o pagamento será de um a dois salários mínimos por família, Serão levados em conta, segundo a proposta dos líderes, os inscritos no Bolsa Família e no cadastro único de ação social do governo, além das estimativas da Pnad para empregados informais e sem carteira, segundo a Agência Câmara de Notícias,
“Hoje, ficar em casa é um direito de todo cidadão, à vida, a se proteger. A preocupação que estamos apresentando aqui para o País, para a Câmara dos Deputados, é minimamente para aquelas pessoas que estão ficando em casa, pelo direito de se proteger, de ter o mínimo necessário para comprar comida”, afirmou a deputada Perpétua Almeida, líder do PCdoB na Câmara.
De acordo com o deputado federal e ex-ministro da saúde, Alexandre Padilha, do PT, neste momento é preciso investir de forma ferrenha na saúde, ampliando testes, leitos, e profissionais médicos onde precisa.
Garantir renda à população vulnerável neste momento crítico é o que o presidente do país deve fazer, ao invés de ir para a TV e fazer um pronunciamento que gerou críticas de todos os setores, principalmente dos médicos e cientistas.
A economia não pode estar acima da vida. É hora do governo neoliberal de Bolsonaro pegar exemplos de como outros países estão lidando com a pandemia para preservar a vida de seus cidadãos, em vez de prestar um desserviço à sociedade com inação e pronunciamentos sem embasamento algum, ou melhor, embasados no pensamento medíocre que faz parte de sua personalidade.
Primeiro a vida, depois a economia. Juntos na luta!