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PSDB trata professores como criminosos

A polícia militar paranaense do governador Beto Richa (PSDB) está massacrando professores da rede pública, que protestam contra o governo e seus deputados

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Dia 29 foi o dia em que a Polícia Militar, subordinada ao governador Beto Richa (PSDB) e ao secretário de segurança Fernando Francischini (Partido Solidariedade), agrediu violentamente estudantes, professores, servidores e cidadãos que queriam acompanhar a votação de uma Lei dentro da Assembleia Legislativa do Paraná.

O confronto estava sendo desenhado desde o fim de semana, com a presença ostensiva de PMs por toda a região. Por determinação da Justiça, a pedido do governador, os professores foram proibidos de acompanhar a votação do projeto de lei que muda o custeio do Fundo de Previdência do Estado. Em fevereiro, Richa havia encaminhado um pacote de medidas, inclusive o da ParanaPrevidência, mas foi obrigado a recuar após a manifestação de mais de 50 mil servidores pelas ruas de Curitiba. No dia da votação, o prédio da Assembleia foi ocupado por mais de 1,5 mil manifestantes, obrigando os deputados a abandonarem o plenário para se reunir no restaurante da Casa. Temendo um confronto, Richa recuou e retirou o projeto da pauta de discussão.

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Agora, Richa voltou à carga. Antes, determinou que a PM cercasse toda a região e impedisse a chegada de ônibus e manifestantes. Desde a segunda-feira, 27, os professores começaram a onda de protestos. No dia 29 seria votada a proposta do Executivo que sugere, entre outras medidas, que os mais de 34 mil aposentados com mais de 73 anos e que não contribuíram com o Fundo Previdenciário passem a receber seus benefícios não mais do governo, mas da previdência do Estado. Com isso, o governo aliviaria seu caixa em 142,5 milhões de reais por mês, mas provocaria um enorme furo na poupança previdenciária dos servidores. Até o final do governo Richa, o rombo estimado é de cerca de 7,5 bilhões de reais.

É revoltante a forma como os professores são tratados pelo governo tucano do Paraná, coincidência ou não, os professores de São Paulo, que tambem é governado pelos tucanos, estão em greve há mais de um mês e não são sequer recebidos para negociar.

Esse o governo do PSDB: trata trabalhador como bandido. Aqueles que deveriam ser idolatrados por levarem educação à população, os professores, que bravamente resistem ao que o governo quer enfiar goela abaixo, são covardemente agredidos. Lamentável e revoltante.

O SINTAEMA/SP É SOLIDÁRIO AO MOVIMENTO DOS PROFESSORES DO PARANÁ E DE SÃO PAULO, E REPUDIA COM VEEMÊNCIA ESTA VIOLÊNCIA PRATICADA PELO PSDB.

Juntos na Luta!