Sintaema, metroviários e ferroviários divulgaram nesta quinta-feira (16) o resultado da apuração do plebiscito popular que consultou a população sobre a privatização da Sabesp, metrô e CPTM. Foram totalizados 879.431 votos e do total a esmagadora maioria, ou seja, 99,975% afirmaram ser contra a privatização do saneamento e dos transportes. O plebiscito registrou 0,014% favoráveis à privatização do Metrô, CPTM e Sabesp e houve 0,011% de abstenções.
O plebiscito popular foi uma maneira que os trabalhadores desses segmentos encontraram para dialogar com a população sobre os prejuízos que uma futura privatização da Sabesp pode acarretar. A votação aconteceu durante dois meses com o processo iniciado no dia 5 de setembro e encerrado no dia 5 de novembro. Urnas fixas e volantes foram espalhadas pela região metropolitana e pelo interior do Estado.
“O plebiscito além de confirmar mais uma vez a opinião da população, promoveu uma grande unidade entre os movimentos sociais e sindicais que foram parceiros do plebiscito e fizeram com que ele girasse pela cidade. Agora continuamos pressionando para que o governador Tarcísio prepare um plebiscito oficial do governo do Estado. O governador sabe que a população é contra e por isso tentar obstruir o debate”, avaliou a direção do Sintaema.
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A jornada de lutas ainda prevê indicativo de greve unificada para 28 de novembro. “O governador quer transformar São Paulo em um lugar em que a água vai se transformar em mercadoria. Da mesma forma ele quer tirar da população a possibilidade de ter acesso a tarifas justas. A lógica é maximizar lucros , reduzir custos, a lógica da iniciativa privada como está sendo feito com a educação, que está sob ataque de Tarcísio que tenta tirar recursos da educação pública”, reiterou a direção do Sintaema.
Os números do plebiscito popular serão encaminhados à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal. Recentemente, foi criada na Câmara Municipal de São Paulo uma comissão para estudar os impactos da privatização da Sabesp na capital paulista.
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