Amanhã, 5 de setembro, é comemorado o Dia da Amazônia, uma data importante para destacarmos a importância de uma das maiores reservas naturais do globo, a maior floresta tropical do mundo, com cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados e ocupando 60% do território do Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.
Infelizmente, nossa Amazônia está sob constante ameaça, principalmente nos dois últimos anos, com o aumento do desmatamento e a diminuição da fiscalização. O que temos visto é um retrocesso imenso às leis ambientais, como a autorização da pesca esportiva na Amazônia, Pantanal e em demais unidades de conservação ambiental de todos os biomas do Brasil, entre outros.
A todo o momento os noticiários mostram manchetes preocupantes, como pecuaristas que querem criar gado em unidade de conservação no Pará, e a diminuição da fiscalização no Pantanal que contribuiu com os incêndios que já duram semanas, em que pese a ausência de chuvas.
E para completar, além de criticar indígenas e quilombolas, o presidente Bolsonaro presta mais um desserviço à nação e ao meio ambiente ao declarar que gostaria de “matar” ONGs da Amazônia e desenvolver o local com dinheiro estrangeiro.
Todas as populações tradicionais da floresta têm a manutenção de seus modos de vida comprometida pela perda da biodiversidade, segundo o programa Bem Viver, do Jornal Brasil de Fato, por isso a importância das unidades de conservação florestal para a proteção da biodiversidade e manutenção do modo de vida das comunidades tradicionais que dependem da floresta.
Portanto, a data de 5 de setembro deve ser um momento de reflexão e alerta em defesa da nossa Amazônia, de seu bioma e de seus povos tradicionais.
Todos na luta contra os desmatamentos e queimadas na Amazônia!