Home Destaque Inglaterra retoma controle estatal de ferrovias após décadas de privatização

Inglaterra retoma controle estatal de ferrovias após décadas de privatização

Trem da South Western Ralway da grã-Bretanha — Foto AFP

Enquanto o governo de Tarcísio de Freitas entrega de bandeja o saeamento básico de São Paulo ao capital privado, experiências pelo mundo mostram o caminho inverso: reestatização dos serviços públicos como resposta aos desastres causados pelas privatizações.

Um exemplo emblemático vem do Reino Unido: o governo britânico iniciou neste mês a reestatização do sistema ferroviário, após três décadas de falhas, ineficiência, atrasos e tarifas abusivas causados pela gestão privada. A primeira companhia a ser renacionalizada foi a South Western Railway (SWR), que agora retorna ao controle do Estado por meio da estatal DfTO.

Segundo a ministra dos Transportes, Heidi Alexander, o objetivo é claro: substituir o lucro privado pelo bem público, garantir um serviço melhor e mais eficiente, com trens mais confortáveis, tarifas mais justas e foco nas necessidades da população, não nos acionistas.

A decisão do governo trabalhista é apoiada por ampla maioria da população britânica, que viveu na pele o caos provocado pelas concessões e o desmonte dos serviços públicos.

Sintaema está na linha de frente dessa mesma luta

Aqui no Brasil, a privatização da Sabesp representa um enorme retrocesso: ameaça o direito à água e ao saneamento como bens públicos e já pesa nbo bolso do traalhador, com tarifas abusivas. Sem falar na precarização do serviço que é ruim para o trabalhador e pior para a população.  

O Sintaema tem atuado para denunciar a gestão da Sabesp privada e garantir que a população de São Paulo tenha seu direito ao sanemaneto de qualidade respeitado. 

A lição do Reino Unido é clara: privatizar não resolve, só piora. E quando a população se organiza, é possível reconquistar o que é seu por direito.

Junte-se à luta do Sintaema.
Por um saneamento público, universal e de qualidade!
Reestatizar é possível. Resistir é necessário.