Em entrevista ao jornal impresso Diário de Tupã, o presidente do Sintaema fez balanço da luta em defesa da Sabesp e destacou o importante apoio que as lideranças políticas e sociais da cidade de Tupã (SP) têm dado para barrar a privatização da Sabesp.
Ao jornal, o presidente do Sindicato disse que nas cidades onde o serviço foi privatizado a qualidade do serviço piorou e as tarifas aumentaram. “Essa é a grande preocupação que temos, além do emprego dos trabalhadores. Sabemos que nas empresas privatizadas temos um prejuízo imediato com a perda de emprego, salários reduzidos e condições de trabalho precarizadas”, alertou ele..
Para o Sintaema, “o saneamento e a água não podem ser tratados como mercadoria, porque têm uma relação direta com a saúde da população. A população vai pagar muito caro por essa privatização. Uma população como a de Tupã, que hoje tem o serviço universalizado, muito provavelmente em pouco tempo vai sentir os efeitos disso tendo as condições do serviço precarizados e aumento de tarifa. E ainda se perde o controle social”, afirmou.
Faggian ainda frisou que “a grande batalha do Sindicato é colocar a pauta na ordem do debate e apresentar para a sociedade que a privatização é uma violação de direitos, mostrar os prejuízos que vão acontecer e lutar para garantir que a Sabesp continue uma empresa pública que funciona há 50 anos prestando serviço de excelência e é um patrimônio do povo paulista. Não podemos entregar essa empresa para a iniciativa privada ganhar dinheiro e prejudicar o povo de São Paulo”, enfatizou.
O Sintaema segue firme com sua jornada de luta pelo interior de São Paulo para denunciar o projeto nefasto de Tarcísio de Freitas.
Água é vida, não é mercadoria!
Diga não à privatização.