Pelo emprego e garantia dos direitos
Centrais, sindicatos e movimentos sociais realizaram uma grande manifestação na Av. Paulista contra as tentativas do governo golpista em querer desmontar a CLT.
Milhares de manifestantes se reuniram no dia 16 de agosto – Dia Nacional de Mobilização e Lutas em frente ao prédio da FIESP, na Avenida Paulista para erguer suas bandeiras pelo emprego e garantia dos direitos.
Com gritos de “Fora Temer” e uma grande vaia ao Ministro da Saúde, Ricardo Barros, por declarar “que os homens vão menos ao médico porque trabalham mais”, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e mostraram que esse
governo não conseguirá calar a voz dos trabalhadores com seu projeto patronal.
Ponte para o inferno
A tal “Ponte para o futuro” propagandeada por esse governo golpista está mais para uma ponte para o inferno, tendo Temer como mordomo do diabo. O país está sem rumo, o desemprego cresce, os juros sobem, a constante ameaça
de privatização de estatais, a entrega do pré-sal para estrangeiros e a vontade insana de destruir os direitos dos trabalhadores fazem parte da pauta ultraliberal desse governo ilegítimo.
Trabalhadores podem fazer uma greve geral
“Um, dois, três, quatro, cinco mil, se mexer em nossos direitos nós paramos o Brasil”. Com este grito de guerra os milhares de manifestantes mostraram que a classe trabalhadora não se curvará a esta agenda conservadora e
privatista do governo golpista, e o dia de hoje foi apenas um “esquenta” das mobilizações que virão em defesa dos direitos trabalhistas.
“ O dia de hoje, além de simbolizar um marco importante da unidade das centrais simboliza também o início de uma jornada da qual a classe trabalhadora precisa ter consciência do seu papel”, disse o presidente da
CTB, Adilson Araújo. “O que está por trás do discurso de modernização do trabalho é exatamente o rancor dos dirigentes da Fiesp e a intenção deles de trazer de volta o tempo da escravidão”, concluiu.
“Este governo que não foi eleito pelo povo não vai tirar os direitos dos trabalhadores, nós vamos preparar uma greve geral se preciso for, os trabalhadores e trabalhadoras desse país não vão aceitar que tirem nossos direitos”, disse Onofre Gonçalves, da CTB.
“É preciso unidade, e a classe trabalhadora lutará por seus direitos e por um projeto de desenvolvimento que não seja esse que tenta destruir a CLT”, disse o presidente do Sintaema,
Rene Vicente.