A CTB junto com as demais centrais sindicais realizaram mais um ato na porta do Banco Central (BC), na Avenida Paulista contra a manutenção da taxa de juros, a Selic. Intitulada Menos Juros, Mais Empregos, a manifestação também pediu a saída do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
“Não é de hoje que a CTB critica a política monetária praticada pelo BC. A taxa de juros no Brasil (10,5% ao ano) é a segunda maior do planeta e se converte em um crime contra a classe trabalhadora”, defendeu a central durante a manifestação.
Para a central classista a política monetária do BC aplcia uma receita perversa visot que elimina o investimento produtivo, e promove a maior transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos.
Bloqueio aos investimentos
Na Paulista, as centrais ainda destacaram o impacto dos juros altos para o desenvolvimento do país. “O Brasil perde porque poderia ter mais investimentos e com isso mais empregos com condições de melhores salários”, defenderam.
Além disso, a dívida pública brasileira poderia ser menor, não fosse o boicote aplicado por Campos Neto. “O orçamento público perdeu R$ 700 bilhões para pagar a dívida. Poderia ser bem menos e assim, ter mais dinheiro para saúde, educação e investimento produtivo”, destacaram as entidades.
Os protestos desta terça-feira ocorreram por ocasião da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que define a taxa de juros no país. As reuniões do Copom são realizadas a cada 45 dias.
Com informações da agências – Foto: Marcela Rodrigues/CTB