Carta de entidades desmente indicações que a Sabesp e o Metrô tenha responsabilidade com o desmoronamento que abriu a cratera na Marginal Tietê e denuncia que o desmoronamento ocorreu devido às obras da Linha 6 do Metrô realizadas sob um regime de Parceria Público-Privada (PPP) entre a empresa com o governo do estado de São Paulo.
Na denúncia, as entidades indicam que “toda a execução da obra e a subsequente operação da Linha 6 está sob a responsabilidade desse Consórcio, sem o acompanhamento e a fiscalização da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP)”. Segundo documento, ” A raiz da ocorrência não é o interceptor da Sabesp, mas sim a escavação do túnel da Linha 6 a pequena distância do interceptor em operação, agravada pela ausência de medidas
preventivas para estabilização do solo no entorno, em absoluta divergência com as práticas
adotadas há várias décadas em obras supervisionadas pelo Metrô-SP”.
Assinam o documento o Sindicato Dos Trabalhadores Em Água, Esgoto E Meio Ambiente Do Estado De São Paulo (SINTAEMA), Associação Dos Aposentados E Pensionistas Das Sabesp (AAPS), Associação Dos Profissionais Universitários Da Sabesp (APU), Sindicato Dos Advogados Do Estado De São Paulo (SASP) E O Sindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Urbanas De Santos, Baixada Santista, Litoral Sul E Vale Do Ribeira (SINTIUS URBANITÁRIOS).
As entidades ainda afirmam que não se sabe ainda se “a ocorrência se deve à incompetência, à urgência, à ganância ou à omissão, ou à associação desses fatores. Sabemos sim que a SABESP, a população paulista e o Rio Tietê são vítimas de uma ação cuja origem a obra executada pela PPP da Linha 6, capitaneada pela empresa Acciona6”.
Confira a íntegra da carta: