No início da semana (terça, 4), moradores da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, realizaram um protesto contra a derrubada de árvores centenárias e nativas no Bosque dos Salesianos, onde uma incorporadora pretende erguer torres residenciais.
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A mobilização foi marcada por tensão com representantes da construtora e presença da GCM, mostrando o contraste entre quem luta pelo ar puro e quem atua a serviço do lucro.
O Sintaema manifesta total apoio à população e ao movimento “Salve o Bosque dos Salesianos”, que luta para impedir a destruição de uma área verde de mais de 7.000 m², essencial para o equilíbrio ambiental da cidade. A derrubada ocorre mesmo com ação judicial em curso e recurso do Ministério Público — o que torna o ato da Secretaria do Verde, comandada por Rodrigo Ashiuchi, ainda mais irresponsável.
Especialistas alertam que o corte de árvores durante a primavera é ilegal e afeta gravemente a fauna local. Enquanto isso, o governo municipal e a construtora tentam justificar a devastação com discursos de “compensação ambiental”, que não substituem um bosque vivo.
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Em plena semana da COP30, quando o mundo discute como enfrentar a crise climática, São Paulo assiste à destruição de uma de suas últimas áreas verdes urbanas — símbolo do avanço predatório do capital imobiliário sobre o direito à cidade.
O Sintaema reafirma seu compromisso com a defesa do meio ambiente e do saneamento público. Preservar o Bosque dos Salesianos é preservar a vida.
Sintaema, em defesa dos trabalhadores, do meio ambiente e do povo!
