A notícia veiculada pelo Jornal Folha de São Paulo de hoje (18) mostra que o ministro Paulo Guedes não desistiu de ressuscitar a CPMF, o imposto sobre transações financeiras que, no passado, tinha como destino a saúde. A alegação do ministro para tamanha insistência seria a geração de empregos e crescimento econômico.
Porém, o brasileiro já sofre com uma carga pesada de impostos nas costas, será que o governo não consegue fazer uma reforma tributária que alivie o trabalhador, ao invés de sobrecarregá-lo ainda mais? Esta é a pergunta que não cala.
Temos como exemplo a disparidade da cobrança do imposto de renda, no qual um trabalhador com renda média tem 27% descontado de seus salários, enquanto que o imposto sobre grandes fortunas não foi regulamentado no Brasil.
Enquanto essas notórias diferenças existirem a desigualdade social continuará gritante.