O Sintaema e demais entidades se reuniram na tarde de hoje (19) para a primeira reunião de negociação com a direção da CETESB, mas não houve nenhuma proposta, sequer foi reconhecida a data-base.
Como sempre, o mesmo argumento de que a Companhia é dependente de recursos do Tesouro para sua manutenção, que não há receita, que não há autorização para reajuste, e agora com uma justificativa a mais, o contexto da pandemia.
De acordo com a empresa, foi enviado um ofício à Comissão de Políticas Salariais do governo pedindo o reconhecimento da data-base e serão feitas gestões para que possam trazer uma proposta com melhorias.
Apesar da pandemia, os companheiros e companheiras da Cetesb estão cumprindo suas funções, muitos em teletrabalho, portanto, entendemos o momento, mas as questões não podem ser tratadas na perspectiva puramente econômica.
Nós sabemos a importância que os trabalhadores da Cetesb têm, principalmente na questão da saúde pública, porém o governo de São Paulo não reconhece isso uma vez que não apresenta nenhuma proposta de ao menos a reposição salarial e o reconhecimento da data base.
Esperamos que a direção da Cetesb consiga sensibilizar o governo do Estado e demonstrar quanta economia o trabalho desenvolvido pelos trabalhadores da empresa produz ao estado e principalmente na melhoria da saúde da população.
O presidente do Sintaema, José Faggian, enfatizou a importância do processo de negociação e da reposição salarial, e pediu espaço para a participação dos delegados sindicais nas próximas reuniões, além da necessidade de um calendário de reuniões. Essas reivindicações foram atendidas pela direção da empresa durante a negociação.
Na próxima reunião será abordada a questão do teletrabalho, quando esperamos que além de discutir essa modalidade a empresa também reconheça a data-base, e nas reuniões seguintes que a direção da empresa avance em outras reivindicações, inclusive nas econômicas.
Atendendo ao pedido do Sintaema e demais entidades foi estipulado o calendário de negociações: dias 31 de maio, 7 e 14 de junho, às 10h.
A luta continua, nenhum direito a menos!