Home NÃO À PRIVATIZAÇÃO! Com Jair Bolsonaro, servidores públicos sofrem com salário congelado e desmonte

Com Jair Bolsonaro, servidores públicos sofrem com salário congelado e desmonte

A pouco mais de 5 meses para encerrar seu governo, o governo de Jair Bolsonaro (PL) vai deixar um legado de desmonte dos serviços públicos no Brasil. Segundo reportagem do Brasil de Fato, os servidores públicos estão há quatro anos sem reajuste salarial e desmonte do serviço público em todas as áreas, com prejuízos gigantes para o Brasil o os brasileiros.

De acordo com o levantamento do portal Brasil de Fato, a situação que os servidores estão vivenciando hoje é similar à vivida no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Hoje, em uma situação de explosão da inflação e desemprego, a categoria sofre com uma defasagem salarial chega a 33%.

Desde que assumiu seu governo, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes nunca esconderam o que pensam sobre os servidores públicos. Com qualificações como “mamam nas tetas do Estado” e que “são privilegiados”, a dupla Bolsonaro/Guedes impuseram diversos ataques àqueles que garantem acesso a direitos para o conjunto da população.

Só quem ganham são os militares!

Segundo levantamento realizado pelo economista Daniel Duque, do Centro de Liderança Pública (CLP), publicado pelo portal Brasil de Fato, somente os membros das Forças Armadas tiveram 29,6% de ganho real nos últimos 10 anos, já descontada a inflação acumulada desde 2012.

E tem mais, reportagens do Jornal Folha de São Paulo, somente com uma canetada, Jair Bolsonaro permitiu aos oficiais da ativa que ocupam cargos na administração federal, receber até R$ 78,6 mil por mês. Além disso, militares de alto escalão foram beneficiados por portaria do presidente da República, entre eles estão o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral) que, sozinho, passou a ganhar R$ 350 mil a mais por ano.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Na terça-feira (12), o Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023, com previsão modesta de reajustes. Ao salário mínimo, ficou reservada uma margem de apenas 6,7%, muito inferior à inflação (IBGE) de 11,89% acumulada apenas nos últimos 12 meses.

Já para o funcionalismo público federal, foram reservados R$ 11,7 bilhões para reajustar os rendimentos de todas as categorias, valor que dá para reajustar a folha de pagamento da União em 3%, segundo cálculo do presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Isac Falcão.

Com informações das agências