A prática mostra que a teoria está correta: a privatização do saneamento é uma falácia, só visa o lucro em detrimento da universalização do acesso e da qualidade dos serviços prestados. Mais um caso está vindo à tona: a Águas Argentinas, controlada pelo Grupo Suez, está prestes a ser retomada pelo governo argentino. Os motivos são aqueles já conhecidos, ou seja, o grupo francês não está tendo o retorno financeiro desejado, não aceita o congelamento de tarifas e diz estar tendo prejuízo, por isso quer rescindir o contrato, mesmo com a aproximação do verão, o que pode causar muitos transtorno à população. É por essas e outras que defendemos a gestão pública estatal do saneamento, com controle social, acesso indiscriminado e investimentos governamentais, para que a população não fique refém dos interesses mercantilistas das empresa privadas.