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Avanço da privatização no SUS alerta quem defende a saúde pública universal

Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) alerta sobre o crescente processo de privatização do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo dados levantados pelo Observatório da Desprivatização da Saúde da UFRJ, apenas 40% dos gastos em saúde no país são públicos – percentual consideravelmente inferior ao de outros sistemas universais, onde o investimento público chega a 80% ou mais.

O estudo faz lista onde se pode observar a força da iniciativa privada:

  • Financiamento desequilibrado – com forte participação de recursos privados;
  • Incentivos fiscais a planos de saúde – que captam verbas públicas via isenções;
  • Prestação privada de serviços – com empresas e Organizações Sociais de Saúde (OSS) gerindo unidades;
  • Fragmentação do sistema – que prejudica a integralidade do atendimento.

O Sintaema, que completa cinco décadas de atuação em defesa de políticas públicas e direitos dos trabalhadores, reforçou seu posicionamento contrário à mercantilização da saúde.

“Saúde não é mercadoria. É um direito constitucional que deve ser garantido por um sistema público forte e universal”, defendo do Sindicato.

Saúde é direito, não mercadoria!