Foi lançada recentemente a cartilha “Direito Humano à Água e ao Saneamento: Comunicação e Participação Social”, elaborada por pesquisadoras e pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). A publicação é uma poderosa ferramenta de formação e mobilização social voltada à defesa do acesso universal à água potável e ao saneamento básico como direitos humanos fundamentais — reconhecidos pela ONU e previstos na Agenda 2030.
O material aborda temas como a tarifa social de água e esgoto, doenças relacionadas ao saneamento inadequado, regionalização dos serviços, riscos da privatização e, principalmente, a importância da participação popular no controle social e na vigilância dos serviços.
Para o Sintaema, que há 50 anos atua na linha de frente contra a privatização do saneamento e em defesa da água como bem comum, a cartilha representa mais uma trincheira na luta coletiva por justiça ambiental e equidade. “É um instrumento importante para quem defende o acesso à água como direito, e não como mercadoria”, afirma a direção do Sindicato.
A publicação também reforça o papel das comunidades na fiscalização e denúncia das violações, além de indicar canais de participação e controle social nos comitês de monitoramento das concessões dos serviços — espaços ainda pouco acessados pela população.
Em tempos de ataque aos serviços públicos e tentativa de mercantilização do saneamento, fortalecer a informação crítica e a participação popular é essencial.
O Sintaema segue firme nesta caminhada, lado a lado com os movimentos sociais, pesquisadores e todas e todos que defendem a água como um direito e não como lucro.
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