Graças ao péssimo serviço prestado pela empresa privada ENEL, São Paulo superou a Flórida – cidade estadunidense assolada nós últimos pelo furacão Milton – e computa cerca de 1,5 milhão de pessoas atingidas pelo apagão do temporal de sexta (11).
Ainda nesta segunda (14), até às 8 horas da manhã, cerca de 540 mil imóveis na Grande São Paulo continuavam sem energia elétrica. Desse montante, cerca de 354 mil imóveis são da capital paulista.
Relatório da ENEL ainda indica que entre os municípios mais impactados, estão Cotia, com 36,9 mil clientes sem energia; Taboão da Serra, 32,7 mil; e São Bernardo do Campo, 28,1 mil.
Desde sexta, as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil atenderam mais de 500 ocorrências em todo o estado, entre quedas de árvores e desmoronamentos de muros. No total, sete pessoas morreram em decorrência das chuvas, sendo três em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na capital.
Privatiza que melhora? #SQN
“Uma tragédia anunciada. Pessoas morreram e outras tantas sofreram com a insegurança e o medo. Ricardo Nunes, bem como Tarcísio de Freitas, podem computar mais esse dano para a sua lista de golpes contra a população. Esse caos tem nome e sobrenome: privatização, desmonte e política de estado mínimo”, denuncia a direção do Sintaema.
Para o Sintaema, além da multa pedagógica, a ENEL deveria ter sido cortado da prestação do serviço São Paulo. “Uma empresa que figura no toq 3 de reclamações no Procon, que pracita tarifas abusivas, péssimo atendimento e com uma infra que não aguenta um temporal, não pode seguir atendendo maior capital da América Latina. O Estado recusa intervir. Pessoas estão morrendo pelo ineficiência das gestões Nunes/Tarcísio”, afirma a direção do Sindicato.
O Sintaema lamenta que a mesma lógica esteja sendo aplicada na Sabesp. “Sentimos que logo, logo, estaremos sofrendo o mesmo com o serviço de saneamento”, alerta a direção.
Privatização, não! Privatização Mata!