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Greve unificada fez pressão na Alesp e impôs adiamento da votação da privatização da Sabesp

O clima na Alesp nesta terça-feira (28) foi de intensa articulação dos deputados progressistas, trabalhadores do saneamento, metroviários, ferroviários e educadores para evitar que o PL que privatiza a Sabesp fosse à votação no plenário. O PL retornou para as comissões após a apresentação, nesta terça, de uma emenda de plenário pelos partidos de esquerda.

“Foi uma derrota da base governista que experimentou a força dos trabalhadores (as) do saneamento, metroviários, ferroviários e educadores em uma greve vitoriosa. Ressaltamos a atuação dos parlamentares do campo progressista na Casa fazendo a defesa dos trabalhadores e dos direitos da população”, afirmou a direção do Sintaema.

Para aprovar a privatização da Sabesp a toque de caixa, o governador Tarcísio de Freitas enviou para a Alesp o PL que privatiza a Sabesp pedindo regime de urgência. “O governador obstrui o debate porque sabe que a população é contra a privatização da Sabesp. Ele quer aprovar sem ouvir a população uma medida que vai impactar milhões de paulistas e colocar em risco o direito a um bem fundamental que é a água”, argumentou a direção do Sintaema.

“A luta dos trabalhadores continua em defesa da Sabesp pública, do transporte público e da educação. Tarcísio escolheu atacar os trabalhadores e os serviços essenciais, que são indispensáveis para a classe trabalhadora e para a maioria da população. Não descansaremos até derrubar esse PL que ataca direitos e quer transformar a água em mercadoria”, concluiu a direção do Sintaema.

Confira fotos do ato em frente à Alesp

Fotos: Márcio Silva