Depois de um período de incertezas quanto à convocação dos aprovados no último concurso público, começa, enfim, a serem enviados os telegramas solicitando a apresentação destes trabalhadores. São pouco mais de 100 vagas que, nem de longe, resolvem o problema da defasagem de funcionários na empresa, haja vista a carga imensa de trabalho advinda da incorporação de dezenas de Unidades de Conservação à gestão da Fundação Florestal. Há anos o Sintaema tem travado negociações junto à Secretaria de Meio Ambiente – SMA, e Casa Civil, não só para a realização do concurso público, mas também pelo aumento do quadro funcional máximo da Fundação Florestal que é estipulado por decreto do Governador. Um decreto promulgado em 2006 quando a realidade da instituição era outra e que, por isso, precisa ser revisto. Faz parte dessa luta também o fim das terceirizações, questão que já está em mãos do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho em função da detecção de mão de obra terceirizada em área-fim da empresa, o que é proibido por lei. O Sintaema avalia que a necessidade real da Fundação hoje é de mais de mil trabalhadores próprios e não os 400 a que chegaremos com a entrada dos concursados. Outro absurdo é o nível salarial: tal qual o que aconteceu em concurso na Sabesp e na própria SMA, bem como nas outras fundações, o rebaixamento salarial é gritante, provando mais do que nunca que o arrocho dos salários nas empresas públicas é uma questão de política de Estado. O Sintaema saúda esses novos companheiros e companheiras que chegam para fortalecer nossa luta!
