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Por que Lula acerta ao afirmar que irá rever a privatização da Eletrobras?

Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a Advocacia-Geral da União (AGU) deverá pedir na Justiça a revisão do contrato de privatização da Eletrobras, citando que o processo teria sido “errático” e “quase que uma bandidagem”.

Em coletiva à imprensa alternativa e blogs progressistas no Palácio do Planalto, o presidente Lula destacou que o processo de privatização da Eletrobras – o mesmo que Tarcísio de Freitas quer aplicar em São Paulo para privatizar a Sabesp – “foi quase que uma bandidagem”.

Lula destaca que foi construído um “contrato leonino contra o governo”. E emenda: “Isso é uma coisa irracional, maquiavélica, que nós não podemos aceitar”, acrescentou o presidente, que, entretanto, negou que sua gestão tenha planos de reestatizar a empresa.

A privatização da Eletrobras foi aprovada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, sob críticas de partidos de esquerda – como o PCdoB, PT e PSOL – e de políticos que entendem o papel estratégico do setor energético para o projeto de país.

Fraude no processo

Os trabalhadores e trabalhadoras urbanitários organizados na Fenatema e na FNU atestam que houve erro contábil grave por parte da PWC, que realizou a auditoria que estabeleceu o valor da Eletrobras.

Vale lembrar que foi essa mesma empresa que atestou como normais os balanços das Lojas Americanas, que escondiam pelo menos 40 bilhões de rombo. O escândalo das Lojas Americanas envolvendo a empresa de auditoria PWC e o Grupo 3G, fortalece a necessidade de investigar e reavaliar a privatização da Eletrobras, por fortes indícios de subavaliação de má-fé.

Com informações da agências