“Eu me matei de trabalhar e seu dever é nos pagar!”, gritaram os trabalhadores e trabalhadoras da CETESB em ato na porta da Secretaria Estadual da Fazenda na manhã desta segunda (17). Na pauta, a cobrança do cumprimento das sentenças do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que garantem o pagamento dos reajustes atrasados referentes aos anos de 2020 e 2021.
O movimento paredista, que conta com ampla participação da categoria, segue com tranquilidade e garantindo o efetivo para a oferta dos serviços essenciais e de urgência para a população.
Desde o dia 12 de janeiro a categoria está em greve para cobrar a recomposição salarial e nesta terça (18) a categoria realiza mais uma assembleia.
“Esse governo ataca um setor estratégico para São Paulo. Não valoriza nós trabalhadores e trabalhadoras que atuamos para garantir a conservação das águas, do ar e do solo. Ou seja, proteger a população. Vamos seguir em luta até que nossas reivindicações sejam atendidas. Chega de desvalorização”, desabafaram os trabalhadores do órgão presentes no ato.
PARTICIPE DA ASSEMBLEIA DE TERÇA (18), ÀS 11H. INSCREVA-SE AQUI!
LEMBRANDO QUE, PARA PARTICIPAR DA ASSEMBLEIA, É PRECISO SE INSCREVER COM UMA HORA DE ANTECEDÊNCIA.
Com os salários corroídos pela inflação, os trabalhadores da CETESB lutam há dois anos pelo pagamento dos reajustes. “É um absurdo o que este governo impõe à categoria. O TRT decidiu em favor da categoria, mas Doria se nega a seguir a determinação. Indignação é o sentimento que define esse momento e o Sintaema seguirá firme na luta até que os reajustes sejam pagos”, relatou o presidente do Sindicato José Faggian.
Faggian lembra que “não é de hoje que as gestões tucanas atacam os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da CETESB. Desde que assumiu o governo, Doria impõe uma política de desmonte e arrocho salarial à categoria. O Sintaema luta contra essa política que insiste em não valorizar os trabalhadores que, diuturnamente, trabalham pelo bem-estar da população”.
A direção do Sintaema também denuncia ser falsa a afirmação de que o governo não tem dinheiro para pagar e lembra que em reunião, no dia 11 de janeiro, com a presidenta da CETESB, ela confirmou que a empresa tem recursos para pagar os reajustes de 2,6%, referente ao ano 2020, e 7,81%, referente ao ano 2021. Mas, a orientação dada por João Doria é para não pagar. “Não estamos pedindo nada, estamos cobrando o que nos é direito”.
Além do apoio da Fenatema, Sintius, Sasp e Siquisp e da CTB São Paulo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), o ato desta segunda contou com o apoio de várias entidades e categorias que sofrem com o projeto de João Doria, tais como, professores, profissionais da Saúde, movimentos de juventude e estudantil, como UJS, JPL, UEE e UPES; e partidos políticos, como o PCdoB Paulistano.
Agenda
Nesta terça (18), às 11h, seguindo todos os protocolos de segurança devido ao avanço das contaminações por Covid-19, tem mais uma assembleia virtual para decidir sobre as próximas ações da categoria.
PARTICIPE DA ASSEMBLEIA DE TERÇA (18), ÀS 11H. INSCREVA-SE AQUI!
LEMBRANDO QUE, PARA PARTICIPAR DA ASSEMBLEIA, É PRECISO SE INSCREVER COM UMA HORA DE ANTECEDÊNCIA.
Mais informações sobre a greve:
Assessoria de Imprensa do Sintaema
Joanne Mota – (11) 98933-8162