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Por um projeto ambiental para o Estado

No atual cenário de mudanças climáticas e catástrofes ambientais causadas pela exploração desenfreada de nossos recursos naturais, a preservação de nossas florestas é questão essencial à manutenção da vida, desta e das futuras gerações. Um bem comum cuja proteção é papel do Estado como agente de defesa dos interesses coletivos. É inconcebível imaginar que o setor privado, e sua necessidade incessante de lucro, que tudo transforma em mercadoria, possam garantir a real preservação de nossas matas e sua rica biodiversidade. Isso é papel do Estado! É imperativa a existência de projeto ambiental amplo por parte dos governos que possa estruturar e organizar o setor. As Unidades de Conservação (parques, estações, reservas) desempenham importante papel na preservação dos biomas, necessários à manutenção do equilíbrio ambiental. A Fundação Florestal é gestora dessas Unidades em São Paulo, responsável por aproximadamente um milhão de hectares de matas no Estado. Porém, como em qualquer ramo, público ou privado, a instituição por si só não tem existência prática. É nos trabalhadores que reside a real capacidade de transformação dessa realidade. Só que NÃO HÁ PROJETO AMBIENTAL em SÃO PAULO, não há política séria e realmente comprometida com a preservação. Política Pública de Meio Ambiente em São Paulo é “UM GRANDE FAZ DE CONTA!”. Os tão propalados “21 Projetos Ambientais” do Governo Serra têm servido somente para repassar à iniciativa privada, gradativamente, também esse setor. Foi assim no setor elétrico, é no saneamento e, há tempos, no Meio ambiente. Transforma num negócio o que representa ao ser humano a manutenção e qualidade de vida. O que há de trabalho real em prol da preservação das florestas no Estado somente existe em função da abnegação desses trabalhadores que, conscientes de tal importância, o fazem independente de toda a falta de perspectiva profissional, de toda falta de valorização salarial, de toda sobrecarga de trabalho, da falta de estrutura e pessoal, de toda pressão sofrida, de todo desrespeito a que são submetidos todos os dias por esse Governo entreguista que defende a mínima presença do Estado nos serviços prestados à população, mas que não poupou recursos (recursos desta mesma população) para salvar empresas privadas, garantido seus ganhos. É hora de dar um basta nesta situação e lutarmos por uma política pública séria para o Meio Ambiente com controle social, pelo acesso universal aos serviços públicos e pelo fim das terceirizações.