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Sabesprev – Pela continuidade das negociações

Em defesa do plano previdenciário da Sabesprev, o Fórum das Entidades se reuniu no dia 28 de setembro com o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, e protocolou ofício solicitando a continuidade das negociações sobre o novo plano, embora o plano da Sabesprev já tenha sido aprovado no Conselho de Administração (a empresa paga 48,6% do déficit, cabendo aos empregados 51,4%, caso haja a manutenção da modelagem Benefício Definido; se os empregados migrarem para a Contribuição Definida, a empresa ampliará sua participação em 60%). O Fórum reiterou suas preocupações e a necessidade de se chegar a um consenso, caso contrário terá que deliberar encaminhamentos de luta. A reunião contou com o apoio e presença dos deputados estaduais Davi Zaia (PPS), Rodolfo da Costa e Silva e Samuel Moreira (PSDB). Paralelo a essas ações, o Fórum enviou uma carta à Secretaria de Previdência Complementar solicitando uma nova análise das premissas e avaliações atuariais apresentadas para as mudanças propostas. No dia 5 de outubro o Fórum se reunirá novamente com a Sabesp. Novo Plano previdenciário é aprovado pelo voto de minerva Em reunião do Conselho Deliberativo da Sabesprev no último dia 25 foi colocada em pauta a aprovação de mudança do Plano Benefício Definido (atual BD) para a nova modalidade proposta pela Sabesp, o “Sabesprev Mais”, chamado de Contribuição Definida (CD), que foi apresentado aos conselheiros. Os conselheiros eleitos discutiram vários pontos do regulamento, e deixaram bem claro que a Sabesp, durante anos, omitiu a verdadeira situação aos participantes, e, portanto é a única responsável por este déficit e teria que assumir sua responsabilidade pagando a totalidade do déficit, mas, irresponsavelmente, a empresa não deu a devida atenção e a situação foi se agravando. Nos últimos anos os governos estaduais adotaram uma política de rebaixamento de salário, diminuição no quadro de trabalhadores, e a não contratação de mão de obra própria através de concurso publico, gerando assim um impacto negativo no plano previdenciário. A empresa nunca envolveu os conselheiros eleitos, sindicatos e associação na construção de um plano previdenciário, foi assim em 2005 e 2007, na tentativa de mudanças do plano, e mais uma vez agora, em 2009. Os conselheiros eleitos sempre foram favoráveis da participação conjunta e da construção de alternativas para esta questão. Os conselheiros eleitos votaram contra este novo modelo do plano, pois o plano oferece um incentivo muito pequeno para a migração, além de não oferecer a renda vitalícia para invalidez e morte e joga para o participante todos os riscos do plano. Como o voto de minerva fica por conta do presidente do Conselho, que representa a empresa, o novo modelo foi aprovado por 4 votos a 3. Os conselheiros eleitos e o Fórum das Entidades não desistirão desta batalha para que a empresa assuma o déficit na sua integralidade e inclua a renda vitalícia no regulamento, pois este modelo não atende aos anseios dos trabalhadores, que, por anos, confiaram no plano previdenciário lhes foi oferecido.