Infelizmente o preconceito contra negros ainda é uma ferida aberta em nossa sociedade, frente a tantos abusos cometidos, a exemplo do inadmissível episódio ocorrido no dia 7 de agosto no estacionamento do hipermercado Carrefour de Osasco, onde o cidadão Januário Alves de Santana, funcionário da USP, foi agredido por seguranças locais que acharam se tratar de um ladrão ao vê-lo encostado em seu carro, um Ford EcoSport. As Coordenações de gênero e raça de entidades sociais repudiaram o episódio e protestaram contra o ocorrido, inclusive cobrando providências do supermercado para que as investigações punam os agressores, porém, é preciso muito mais. Casos como esse demonstram que a discriminação racial ainda é muito forte, e que ainda é preciso muitas discussões e políticas de conscientização para avançar na luta contra o preconceito e o racismo. Essa postura é fruto de uma ideologia pregada pelo sistema capitalista. O Sintaema, como integrante da luta contra o preconceito e o racismo repudia o acontecido e continuará apoiando e se solidarizando com a luta contra qualquer tipo de discriminação.