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Plano de carreira: Um golpe nos trabalhadores

Após 20 anos de expectativa, finalmente o plano de carreira foi implantado, porém o instrumento está muito longe do esperado, uma vez que não contempla: • Correção dos desvios de função; • Consideração da experiência profissional na carreira para o encaixe na régua salarial; • Ascensão salarial entre graus de 5%, com carreiras de, no máximo, 30 anos; • Garantia permanente da verba anual necessária à movimentação; • Ascensão profissional – entre níveis – independente do número de vagas em aberto. Além disso, até hoje a empresa não apresentou o detalhamento do plano, e, a fim de conhecê-lo melhor, as entidades representativas atenderam ao convite da diretoria da empresa para uma apresentação no último dia 16. Porém, a frustração logo tomou conta dos representantes, pois o desrespeito da empresa com as entidades ficou claro após a explanação feita pelo RH da CETESB, visto que o conteúdo apresentado não teve qualquer diferença daquele exposto em 10 de outubro de 2008. E para espanto do Sintaema, no mesmo dia 16, em reunião com os gerentes, a empresa distribuiu uma cartilha contendo parte das informações solicitadas pelo Sintaema. O Sintaema e as demais entidades já enviaram ofício solicitando as informações que não constam na cartilha. Vale ressaltar que, embora os representantes do Sintaema, Seesp e CRF tenham feito parte do grupo de trabalho, e seus nomes constarem na referida cartilha, o plano de carreira implantado não foi o mesmo aprovado pelas entidades, que já estão solicitando a retirada de seus nomes através de um ofício. Diante desse quadro e da falta de transparência no processo de implantação, o Sintaema e as demais entidades representativas repudiaram o plano implantado pela empresa e exigem uma reavaliação do mesmo, com princípios que resgatem a dignidade dos trabalhadores da Cetesb, e contemplem o princípio de antiguidade e merecimento, conforme previsto na CLT.