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Trabalhador Unido jamais será vencido

Foi com este grito de guerra que os delegados encerraram o 5º Congresso do Sintaema. O Sintaema realizou de 25 a 28 de novembro seu 5º Congresso, no município de São Pedro, interior paulista. Demonstrando alto grau de maturidade, os delegados promoveram debates bastante acalorados e de alto nível, tanto nos grupos quanto nas plenárias gerais. Mais uma vez, como já é de tradição em nossos congressos, prevaleceu a democracia, onde os quase 400 delegados tiveram a oportunidade de manifestar opiniões. No geral, a análise aponta que vivemos um momento muito complexo e difícil, em que existem dois projetos em disputa na sociedade: um que propõe novo rumo para o Brasil, instituindo um novo modelo macroeconômico baseado no crescimento produtivo com valorização do trabalho, distribuição de renda e soberania; e outro pela manutenção da política econômica, ancorada no superávit primário, juros altos e libertinagem financeira, modelo este vigente, implantado pelo governo anterior e que foi responsável direto pela explosão do desemprego em nosso país. Preservando sua independência, nesta peleja o Sintaema tem lado: defenderemos e lutaremos pela instituição de um novo modelo político e econômico para o nosso país. Esta foi uma das principais conclusões deste congresso. Sobre a reforma sindical, o debate partiu do pressuposto de que qualquer reforma deve assegurar e ampliar direitos e conquistas dos trabalhadores. Outro ponto muito preocupante e que devemos intensificar o combate é a política do governo estadual, principalmente em relação ao setor. Alckmin, que foi o coordenador do Programa Estadual de Desestatização no governo Covas, agora aplica a mesma política de privatização na Sabesp. A venda de ações em outubro a investidores privados nacionais e internacionais, e a crescente terceirização são apenas diferentes formas de privatização. Referente aos contratos de concessão entre a Sabesp e os municípios, vamos lutar pela renovação entre as partes, baseados na seguinte premissa: gestão pública, universalização do acesso, controle social, subsídio cruzado e transparente. Também foi amplamente debatida a questão do meio ambiente, onde se depreendeu a ausência de uma política clara que supra os déficits do setor, como por exemplo: a situação crítica dos recursos hídricos no estado, o mau gerenciamento da água, a falta de investimento nas empresas, tanto em recursos humanos como em estrutura e equipamentos. Em breve, divulgaremos as resoluções do 5º Congresso, nas quais estão contidas as tarefas para o próximo triênio.